terça-feira, 12 de outubro de 2010

Infância, tempo de inocência


Quando eu tinha meus 9 anos, ganhei um livro de Natal da Heloísa, uma amiga de minha mãe e vizinha de porta e que guardo comigo até hoje. Eram aqueles tempos em que se colocavam cadeiras na calçada no final do dia para conversar, com todo mundo cheirando a sabonete.
É um livro de bolso sem grandes pretenções literárias, com mensagens curtas e ilustrações bicromáticas (em tons de terra de sombra queimada e azul de cobalto) e que ficam conosco, para sempre.
Escolhi então o texto doeste pequeno livro para homenagear a todas essas crianças que vivem dentro de nós, para sempre.


Infância, tempo de inocência

É o amanhecer da vida quanto tudo é novo e maravilhoso
Ela começa quando nascemos e termina quando crescemos
É um pequeno-grande mundo de sonhos e desejos...
De súbitas amizades... e curtas tristezas
...É o tempo de degraus altos e... pés pequenos
É alegria..e risos... e crer em tudo
A infância é o mágico refúgio dos sonhos... onde tudo é possível e o melhor está apenas começando
É um tempo sem tempo.. onde os minutos não contam e as horas passam repletas de felicidade
A infância é conhecer o mundo lá fora
É correr..e alcançar..tocar..e ver..sentir..e ouvir...e aprender.. mas acima de tudo é crescer
A infância existe quando somos jovens
São as horas felizes..os sonhos que passam..o encantador tempo da inocência..que será parte de nós para sempre
(Joan Walsh Anglund)

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