quarta-feira, 29 de julho de 2009

Mais um ninguém sabe ninguém viu?

O I concurso cultural de ilustração Livraria da Vila em parceria com a Brinque-Book, o qual estava agendado para acontecer no segundo semestre de 2009, foi cancelado. Entendeu-se que " pontos falhos na elaboração do edital" eram ululantes.
Depois de muito e-mail trocado pelas partes envolvidas no concurso decidiu-se pela suspensão do mesmo até segunda ordem.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

De causis plantarum









Os violentos contra si mesmos são transformados em árvores (Divina Comédia, o Inferno, sexto círculo )



Homo sapiens(homem sábio)

Por definição os representantes dessa espécie teriam "um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem, a introspecção e a resolução de problemas. O Homo sapiens, como espécie, tem como característica o desejo de entender e influenciar o ambiente à sua volta, procurando explicar e manipular os fenômenos naturais. A cultura humana é marcada pelo apreço pela beleza e estética o que, combinado com o desejo de auto-expressão e proporcionalmente a um cérebro muito desenvolvido, levou a inovações como a arte, a escrita, a literatura e a música". Sendo assim aliando o desejo de decodificar o ambiente ao tal apreço estético, algumas vezes nos deparamos com texturas extravagantes (e também com as muito sutis)outras com formas e volumes audaciosos, que dependendo do ponto de vista podem ser associadas a muitas outras coisas já existentes na própria Natureza ou inventadas pelo dito homem sábio.E sendo eu uma autêntica representante da espécie não pude deixar de me encantar com estes troncos de árvores onde a sugestão ao figurativo (forma humana e animal) foi mais do que vital. Era o meu DNA mitocondrial falando mais alto.

sexta-feira, 10 de julho de 2009




"Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!"
Mário Quintana

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Prêmio de Pintura Maimeri, 2009






Ninguém sabe, ninguém viu.

Posso começar assim o texto sobre a abertura da exposição que começou britanicamente às 20:00 hs, e que "durou entre 3 a 4 minutos porque tinha outro evento ai que parece ser maior". Foi a informação que recebi, no Hall do Auditório, de um dos premiados que segurava sua placa Maimeri na mão, meio sem jeito por ser ele um dos poucos que conseguiram chegar a tempo e ter que dar as informações sobre a premiação e os premiados a outros que como eu ainda tentavam descobrir se: 1) era ali mesmo naquele auditório hiperlotado que aconteceria a entrega, 2) se não era ali, onde seria? e 3) meu Deus! já foi a entrega?
Parece que o prêmio sobre Artesanato estava bombando lá dentro, com incentivo vocal por parte dos participantes da feira que se deslocavam para lá. Afinal faz todo o sentido já que o evento aconteceu em meio a uma Mega, veja bem, Mega Artesanal.
Aos artistas coube um stand na feira, do lado oposto ao Auditório. Talvez por esse motivo perdemos a entrega dos prêmios já que todos que chegavam se dirigiam ao local expositivo. Com uma iluminação acanhada ( talvez por também não ter chegado a tempo ) e um ou outro funcionário que timidamente dava algumas explicações sobre a exposição, certificados de participação e retirada das obras, encontravam-se os cavaletes expositivos. Ponto para eles, os funcionários, que resistiram bravamente, e com classe, a chuva de perguntas que veio logo em seguida.
Alguns procuravam o seu trabalho , outros tentavam saber quais tinham sido as obras premiadas e outros simplesmente tiravam suas fotos e saiam,tendo eu por exemplo.
Foi mais uma experiência sem água e com livro de visitas fechado. Mas que em algum momento começou a funcionar, alguém abre o livro e deixa uma caneta e alguns papéis ao lado de uma urna transparente onde voce podia exercer o seu poder de voto e escolher o SEU quadro preferido da exposição.
e Viva a Democracia!
pois é, pois é.... diria uma amiga minha.
Mas nem tudo são flores, com muitas naturezas mortas, paisagens bucólicas e urbanas, tivemos a presença da figura humana de volta ao cenário, tanto acadêmico como contemporâneo. E viu-se de tudo. De tudo mesmo....
Mas esse é só o meu ponto de vista.
E para quem ficou no mínimo curioso lendo sobre a première, a exposição fica em cartaz de hoje até o dia 5 de julho quando termina a feira de Artesanato, "of course".