quarta-feira, 1 de julho de 2009

Prêmio de Pintura Maimeri, 2009






Ninguém sabe, ninguém viu.

Posso começar assim o texto sobre a abertura da exposição que começou britanicamente às 20:00 hs, e que "durou entre 3 a 4 minutos porque tinha outro evento ai que parece ser maior". Foi a informação que recebi, no Hall do Auditório, de um dos premiados que segurava sua placa Maimeri na mão, meio sem jeito por ser ele um dos poucos que conseguiram chegar a tempo e ter que dar as informações sobre a premiação e os premiados a outros que como eu ainda tentavam descobrir se: 1) era ali mesmo naquele auditório hiperlotado que aconteceria a entrega, 2) se não era ali, onde seria? e 3) meu Deus! já foi a entrega?
Parece que o prêmio sobre Artesanato estava bombando lá dentro, com incentivo vocal por parte dos participantes da feira que se deslocavam para lá. Afinal faz todo o sentido já que o evento aconteceu em meio a uma Mega, veja bem, Mega Artesanal.
Aos artistas coube um stand na feira, do lado oposto ao Auditório. Talvez por esse motivo perdemos a entrega dos prêmios já que todos que chegavam se dirigiam ao local expositivo. Com uma iluminação acanhada ( talvez por também não ter chegado a tempo ) e um ou outro funcionário que timidamente dava algumas explicações sobre a exposição, certificados de participação e retirada das obras, encontravam-se os cavaletes expositivos. Ponto para eles, os funcionários, que resistiram bravamente, e com classe, a chuva de perguntas que veio logo em seguida.
Alguns procuravam o seu trabalho , outros tentavam saber quais tinham sido as obras premiadas e outros simplesmente tiravam suas fotos e saiam,tendo eu por exemplo.
Foi mais uma experiência sem água e com livro de visitas fechado. Mas que em algum momento começou a funcionar, alguém abre o livro e deixa uma caneta e alguns papéis ao lado de uma urna transparente onde voce podia exercer o seu poder de voto e escolher o SEU quadro preferido da exposição.
e Viva a Democracia!
pois é, pois é.... diria uma amiga minha.
Mas nem tudo são flores, com muitas naturezas mortas, paisagens bucólicas e urbanas, tivemos a presença da figura humana de volta ao cenário, tanto acadêmico como contemporâneo. E viu-se de tudo. De tudo mesmo....
Mas esse é só o meu ponto de vista.
E para quem ficou no mínimo curioso lendo sobre a première, a exposição fica em cartaz de hoje até o dia 5 de julho quando termina a feira de Artesanato, "of course".

5 comentários:

  1. Oi Regina,
    Se não me falha a memória, nos Acadêmicos tivemos o Jesus Ramos em primeiro e o Takiguthi em segundo lugar. O terceiro premiado acho que foi o Renato Blaschi.
    Nos contemporâneos só me vem o terceiro lugar à mente, ficou com a M.L. Panizza. Espero que divulguem oficialmente.
    Obrigada por ter visitado o blog.

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  2. As vezes, a gente sente por não poder participar de alguns eventos e em outros a gente se sente aliviada...Falo isso baseada em seu texto.
    E complemento dizendo,que seria bom que os artistas de uma maneira geral, pensem e se coloquem nessas ocasiões, sempre de forma construtiva, para melhorar o cenario artistico. Artista plástico é profissão e como toda ela com deveres e DIREITOS profissionais...mas parece que alguns salões focam so nos primeiros...lamentavel!
    Fica o alerta para a união da classe!!!!

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  3. certo companheiro, ativo operante.
    câmbio.

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  4. Apesar de bem atrasadinho, já que o último premio maimeri foi em 2009, o qual infelizmente participei, quero deixar a minha péssima impressão também sobre a organização, julgamento e (salvo algumas, bem poucas) obras selecionadas e premiadas, as quais não mereciam sequer "sujar" as telas em que foram pintadas. Graças a Deus Cézanne não está vivo, porque senão morreria de rir (ou de chorar?) com estas "belas" obras.

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