quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

II Movimentos

No foclore Eslavo,o Pássaro de Fogo é um pássaro mágico de uma terra muito distante.Suas penas brilham intensamente mesmo depois de arrancadas.Ele se comunica com humanos orientando e aconselhando mas pode lançar ilusões em quem ele não considera honrado.
O Pássaro de Fogo é também um Balé em três atos. A obra é do Músico e Maestro Igor Stravinsky (1882-1971)baseada na lenda Russa onde magia, amor e liberdade se entrelaçam.
*O Pássaro de Fogo foi adoptado como imagem/logotipo do Festival Eurovisão da Canção 2009, que se realizou na Rússia, em Maio de 2009(fonte Wikipédia )



The Unanswered Question( A Cosmic Landscape )
Peça musical de Charles Ives(1854-1954) onde basicamente ouve-se o silêncio.Ives é considerado o principal compositor americano do século XX.

“esta é uma composição semântica, um verdadeiro poema sem palavras onde os sintagmas sônicos adquirem a qualidade de signos com um denotatum que coincide, isomorficamente, com a própria informação nos seus três planos: solo (pergunta), cordas (silêncio), conjunto de sopro (resposta) A pergunta do pistão – “segundo o autor,à perene indagação da existência repete-se inúmeras vezes, sempre de forma absolutamente clara. Já as respostas dos instrumentos de sopro soam cada vez mais entrópicas ou desordenadas. Na medida em que a peça avança elas diminuem em número, até atingirem o silêncio, sobrando, em suspenso, a pergunta que sugere uma forma irresolvida, aberta.”

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Comer, beber e amar... o resto não vale um níquel *





Começaram as comemorações de fim de ano e com "pincel de ouro" a turma do MuBE marcou o Paris6.Foi mais um daqueles momentos descontraídos e cheios de humor que dividimos ao longo do ano dentro do ateliê, só que agora, em torno de uma mesa.

Teve até autógrafo de personalidades que por lá passaram!

* Comer, beber e amar... o resto não vale um níquel ( Lord Byron )

domingo, 29 de novembro de 2009

Coletiva Tao Sigulda





Abertura hoje, às 11:00 hs mais uma coletiva no Centro Cultural Tao Sigulda.
Vários artistas e técnicas participam da mostra.


Vale a pena conhecer o Centro.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Homenagem ao Ano da França no Brasil

Caros leitores e ouvintes, uma autêntica e merecida homenagem a este ano de comemorações franco-brasileiras não poderia passar sem uma homenagem à Henry Salvador.
Henri Gabriel Salvador(Caiena, 28 de julho de 1917, Paris em 13 de fevereiro de 2008) foi um cantor, compositor e guitarrista francês de jazz. Viveu algum tempo no Hotel Copacabana Palace, na praia de Copacabana na cidade do Rio de Janeiro, onde fez muito sucesso no Cassino da Urca. Henri Salvador é considerado por muitos como um precursor da Bossa Nova ( fonte wikipedia )
Muitos de nós, Brasileiros, conhecemos esta canção através da voz de Caetano Veloso e é considerada como a precurssora da Bossa Nova ( este rítmo que achamos tão nosso, tão brasileiro ).Entretanto segundo o próprio Salvador, Tom jobim teria afirmado após ouvir a canção que esta seria a direção a ser tomada: "trocar o tempo do samba, transformar a harmonia e introduzir belas melodias "
Fica a dúvida: A melhor saída para a Bossa nossa seria "à francesa"?


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Na busca de certezas e espaços




Como fã assumida de Lewis Carrol que sou, recomendo a exposição que acontece no MAC da USP " Um mundo sem medidas". Sob a curadoria de Valérie Marchi, 11 artistas franceses mostram o homem contemporâneo diante da sua imensidão e ao mesmo tempo de sua pequenez.
Segundo Lisbethe Rebollo (diretora do MAC/USP)os artistas através de fotos, pinturas, filmagens "debatem questões relativas à fábula e a imaginação"
A exposição convida à fruição das obras através do que não é, ou seja, perdendo a noção de certezas cotidianas e entrando em contato com novas escalas de medidas discrepantes, como acontece com Alice no Pais das Maravilhas onde a personagem precisa sempre adequar o seu tamanho para atravessar novos portais e assim conhecer novos mundos.
Segunda Valérie, as obras expostas alimentan-se tanto dos contos de fadas quando dos devaneios, medos e fantasias da infância. O expectador encontra-se diante à um mundo desconhecido no qual suas referências mudaram.
Vale a visita, vale se perder e se reencontrar nesta exposição no mínimo, nonsense.

Um mundo sem medidas, fica em cartaz até 31 de janeiro de 2010 no MAC/USP ( rua da Reitoria, 160, Cidade Universitária, SP)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Ano da França no Brasil




Artistas Participantes:

Arluce Gurjão
Bel Miller
Caba
Dircéia Mountfort
Ema Vieytes
Jhonatan Ferraz
Jiselda Ap. Oliveira
Lucinda Villar
Luiza Teixeira
Marilu Trevisan
Natal Gonçalves
Paola Frisoli
S.N. Paschoalino
Susan Mason
Wânia Rodrigues

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Tudo pode ser como se imagina






A convite participei da exposição Símbolos do Imaginário II, em Santa Bárbara d'Oeste(SP,) com duas obras da minha série Cadeiras Imaginárias.
A Poltrona Proust e a Cadeira Cindy foram escolhidas a dedo.
A mostra vai até o dia 8 de novembro, no Museu da Imigração, no centro da cidade.
Passe lá e confira.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

"A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome"



A Primavera ( Cecília Meireles )


A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.

Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Múltiplos olhares sobre a Doação




Abriu no Hall do Conjunto Nacional, Galeria Augusta, dia 17 a exposição Múltiplos Olhares sobre a Doação que tem como objetivo apoiar a X Campanha de doação de órgãos e tecidos.
A iniciativa da exposição é conjunta entre A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, o MuBE e o Conjunto Nacional.
As obras ficam expostas até o dia 27 de setembro.Depois seguem para à Secretaria de Sáude do Estado.
Conjunto Nacional, Av. Paulista, 2073.

Me apeguei à um pensamento de Adélia Prado. Li outro dia num desses acasos da vida (do latim a casu, é algo que surge ou acontece à esmo, sem motivo ou explicação aparente) na sala de uma amiga enquanto folheava um lindo livro de poesias ilustrado com fotos divinas.E um trecho, chamado Leitura, me chamou muito a atenção, tinha tudo a ver com o meu trabalho. Que por sinal chama-se Espera (dias antes de ter lido o texto).Sempre fui vítima de acasos e de bom grado.

"... Eu sempre sonho que uma coisa gera outra, nunca nada está morto. O que não parece vivo, aduba. O que parece estático, espera" ( Adélia Prado )

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Somewhere over the rainbow




Abriu na quarta dia 16 a nova exposição da Cueca na galeria do Casarão Brasil(www.casaraobrasil.org.br )A associação está apoiando a causa na divulgação da importância em se fazer os exames para a prevenção ao cançêr de próstata, o que ainda é um tabu entre os homens (e eles nem tem que passar pelas infames mamografias quase anuais depois dos 40)

E no melhor estilo a cueca Australiana AUSSIEBUM causou.

domingo, 13 de setembro de 2009

Salão da Primavera e da Figura Humana



Aconteceu ontem a abertura dos salões na APBA onde tive a grata surpresa de ter uma aquarela premiada. Ela sempre foi a minha preferida mas receber com honra e mérito uma medalha de prata deixa qualquer um em bom estado de espírito.
As obras ficam em exposição até o dia 02 de outubro. A Associação fica no centro histórico de São Paulo. Vale a visita.
www.apba.com.br

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Janela




Janela, palavra linda.
Janela é o bater das asas da borboleta amarela.
Abre para fora as duas folhas de madeira à toa pintada, janela jeca, de azul
Eu pulo você pra dentro e pra fora, monto a cavalo em você, meu pé esbarra no chão.
Janela sobre o mundo aberta, por onde vi o casamento da Anita esperando nenem, a mãe do Pedro Cisterna urinando na chuva, por onde vi meu bem chegar de bicicleta e dizer ao meu pai: minhas intenções com sua filha são as melhores possíveis.
Ô janela com tramela, brincadeira de ladrão, clarabóia na minha alma, olho no meu coração. (Adélia Prado)

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Momento musical

Quem conseguiu passar pelo teste de sobrevivência quando assistiu o filme Anticristo com certeza vai lembrar desta música que ouve-se logo no início do filme, com aquelas cenas ma-ra-vi-lho-sas de sexo e amor explícito em P&B ( aliás como deve ser ).
Trata-se da Ária di Almirena, da ópera Rinaldo (1711) de Haendel.
Foi a primeira ópera "italiana" feita especificamente para os palcos londrinos. O libreto de Giacomo Rossi foi uma adaptação de um esboço de Aaron Hill do poema épico La Gerusalemme Liberata de Torquato Tasso, uma narração extremamente bem elaborada sobre a pirmeira cruzada Cristã. Após a estréia de Rinaldo este tema veio a influenciar várias outras obras durante o século XVIII.


Texto



Lascia ch’io pianga mia cruda sorte,
E che sospiri la libertà!
E che sospiri, e che sospiri, la libertà!
Lascia ch’io pianga mia cruda sorte,
E che sospiri, la libertà!
Il duolo in franga queste ritorte
De’ miei martiri sol per pietà
De’ miei martiri sol per pietà.



"Que bonitos ojos tienes, debajo de esas dos cejas. Que dios te guarde esos ojos mi nena."

Inaugura dia 17 deste mês no Conjunto Nacional a exposição Múltiplos olhares sobre a doação de órgãos que tem como objetivo chamar atenção para a importância da doação de órgãos no país. Os artistas convidados são todos alunos dos ateliês do MuBE, inclusive esta que vos digita.
A exposição vai até o dia 27 de setembro, depois vai itinerar para a Secretaria da Saúde do Estado.


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Suave é a música

"Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre ideias e doutrinas, terei de encontrar uma outra forma." (Louis Braille)

domingo, 23 de agosto de 2009

Obra maravilha



Esta cor, há muitos anos atrás, era conhecida como maravilha. A palavra continua constando no Aurélio, que a define como da cor do carmim. Um rosa arroxeado e berrante.

domingo, 2 de agosto de 2009

Mais uma parada de sucesso da Cueca, por uma causa social







"Através da arte, pode-se falar de assuntos e problemas que ainda são tabus, principalmente entre os homens.

Os artistas convidados da ABAPC apresentam seus trabalhos sobre a cueca dentro de um padrão artístico peculiar, ou seja, são feitas de diferentes materiais, como ferro, metal, tecido, resina e outros, aproveitando para contar um pouco da evolução e história desta peça.
A mostra se propõe, de forma educativa e lúdica, a esclarecer que a prevenção do câncer de próstata é a melhor solução. A doença se desenvolve principalmente em homens com idade superior a 50 anos ou naqueles que possuem casos de tumor na família. Para detectá-lo, pessoa deve se submeter ao exame de toque retal e PSA (dosagem do antígeno prostático específico). Esses exames também identificam outros problemas na região da próstata.
A cueca é uma exposição que visa unir arte e saúde e mostrar que podemos abordar uma peça íntima masculina de forma engraçada e didática. Tornar público e rever conceitos estéticos é um grande desafio social e artístico" (ABAPC)

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Mais um ninguém sabe ninguém viu?

O I concurso cultural de ilustração Livraria da Vila em parceria com a Brinque-Book, o qual estava agendado para acontecer no segundo semestre de 2009, foi cancelado. Entendeu-se que " pontos falhos na elaboração do edital" eram ululantes.
Depois de muito e-mail trocado pelas partes envolvidas no concurso decidiu-se pela suspensão do mesmo até segunda ordem.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

De causis plantarum









Os violentos contra si mesmos são transformados em árvores (Divina Comédia, o Inferno, sexto círculo )



Homo sapiens(homem sábio)

Por definição os representantes dessa espécie teriam "um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem, a introspecção e a resolução de problemas. O Homo sapiens, como espécie, tem como característica o desejo de entender e influenciar o ambiente à sua volta, procurando explicar e manipular os fenômenos naturais. A cultura humana é marcada pelo apreço pela beleza e estética o que, combinado com o desejo de auto-expressão e proporcionalmente a um cérebro muito desenvolvido, levou a inovações como a arte, a escrita, a literatura e a música". Sendo assim aliando o desejo de decodificar o ambiente ao tal apreço estético, algumas vezes nos deparamos com texturas extravagantes (e também com as muito sutis)outras com formas e volumes audaciosos, que dependendo do ponto de vista podem ser associadas a muitas outras coisas já existentes na própria Natureza ou inventadas pelo dito homem sábio.E sendo eu uma autêntica representante da espécie não pude deixar de me encantar com estes troncos de árvores onde a sugestão ao figurativo (forma humana e animal) foi mais do que vital. Era o meu DNA mitocondrial falando mais alto.

sexta-feira, 10 de julho de 2009




"Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!"
Mário Quintana

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Prêmio de Pintura Maimeri, 2009






Ninguém sabe, ninguém viu.

Posso começar assim o texto sobre a abertura da exposição que começou britanicamente às 20:00 hs, e que "durou entre 3 a 4 minutos porque tinha outro evento ai que parece ser maior". Foi a informação que recebi, no Hall do Auditório, de um dos premiados que segurava sua placa Maimeri na mão, meio sem jeito por ser ele um dos poucos que conseguiram chegar a tempo e ter que dar as informações sobre a premiação e os premiados a outros que como eu ainda tentavam descobrir se: 1) era ali mesmo naquele auditório hiperlotado que aconteceria a entrega, 2) se não era ali, onde seria? e 3) meu Deus! já foi a entrega?
Parece que o prêmio sobre Artesanato estava bombando lá dentro, com incentivo vocal por parte dos participantes da feira que se deslocavam para lá. Afinal faz todo o sentido já que o evento aconteceu em meio a uma Mega, veja bem, Mega Artesanal.
Aos artistas coube um stand na feira, do lado oposto ao Auditório. Talvez por esse motivo perdemos a entrega dos prêmios já que todos que chegavam se dirigiam ao local expositivo. Com uma iluminação acanhada ( talvez por também não ter chegado a tempo ) e um ou outro funcionário que timidamente dava algumas explicações sobre a exposição, certificados de participação e retirada das obras, encontravam-se os cavaletes expositivos. Ponto para eles, os funcionários, que resistiram bravamente, e com classe, a chuva de perguntas que veio logo em seguida.
Alguns procuravam o seu trabalho , outros tentavam saber quais tinham sido as obras premiadas e outros simplesmente tiravam suas fotos e saiam,tendo eu por exemplo.
Foi mais uma experiência sem água e com livro de visitas fechado. Mas que em algum momento começou a funcionar, alguém abre o livro e deixa uma caneta e alguns papéis ao lado de uma urna transparente onde voce podia exercer o seu poder de voto e escolher o SEU quadro preferido da exposição.
e Viva a Democracia!
pois é, pois é.... diria uma amiga minha.
Mas nem tudo são flores, com muitas naturezas mortas, paisagens bucólicas e urbanas, tivemos a presença da figura humana de volta ao cenário, tanto acadêmico como contemporâneo. E viu-se de tudo. De tudo mesmo....
Mas esse é só o meu ponto de vista.
E para quem ficou no mínimo curioso lendo sobre a première, a exposição fica em cartaz de hoje até o dia 5 de julho quando termina a feira de Artesanato, "of course".

segunda-feira, 8 de junho de 2009




"...Deixa-me sozinho com os meus pássaros...
com os meus caminhos...
com as minhas nuvens... "
Mário Quintana

terça-feira, 26 de maio de 2009

Mulheres....

Aos 3 anos:
Ela olha pra si mesma e vê uma rainha.

Aos 8 anos:
Ela olha pra si e vê cinderela.

Aos 15 anos:
Ela olha e vê uma freira horrorosa.

Aos 20 anos:
Ela olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, decide sair mas… vai sofrendo…

Aos 30:
Ela olha pra si mesma e vê muito gorda/ muito magra, muito alta/ muito baixa, muito liso/ muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar então vai sair assim mesmo…

Aos 40:
Ela se olha…. vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa… e sai mesmo assim…

Aos 50 anos:
Ela olha pra si mesma e se vê como é…sai e vai pra onde ela bem entender…

Aos 60 anos:
Ela se olha e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho… sai de casa e conquista o mundo…

Aos 70 anos:
Ela olha pra si e vê sabedoria, risos, habilidades, sai para o mundo e aproveita a vida…

Aos 80 anos:
Ela não se incomoda mais em se olhar…
Põe simplesmente um chapéu violeta e vai se divertir com o mundo…

Talvez devêssemos por aquele chapéu violeta mais cedo…

Um pouco da História do Chapéu



A palavra CHAPÉU provém do latim antigo "cappa", "capucho" que significa peça usada para cobrir a cabeça.

As primeiras modalidades de proteção para cabeça surgiram por volta do ano 4.000 a.C. no antigo Egito, na Babilônia e na Grécia quando o uso de faixas na cabeça tinha a finalidade de prender e proteger o cabelo. A faixa estreita colocada em torno da copa dos chapéus da atualidade (a fita ou bandana) é um remanescente desse primeiro tipo de proteção para a cabeça.

Mais tarde originaram-se os turbantes, as tiaras e as coroas, usadas por nobres, sacerdotes e guerreiros como símbolo de status social. Como sinal de distinção social ou profissional permanecem até hoje os chapéus específicos destinados a pessoas que ocupam determinadas atividades (soldados, marinheiros, eclesiásticos, etc.).

O primeiro chapéu efetivamente usado foi o "PÉTASO" por volta do ano 2.000 a.C.. Tratava-se de um chapéu dotado de copa baixa e abas largas que os gregos faziam uso em suas viagens como uma forma de proteção. Era um tipo prático, ajustável, podendo ser retirado com facilidade, tendo perdurado na Europa por toda a Idade Média (de 476 a 1453).

Na Antiga Roma (por volta do ano 1.000 a.C.), os escravos eram proibidos de usar chapéus. Quando eram libertados passavam a adotar uma espécie de chapéu semelhante ao barrete (boné em forma de cone, com a ponta caída para um lado), em sinal de liberdade. Este tipo foi revivido durante a Revolução Francesa (final do século XVIII), chamado de "bonnet rouge" e se tornou um símbolo do partido republicano durante a República. Outro tipo bastante parecido com o barrete foi o capuz, unido ou não a um manto, amplamente usado na Idade Média.



CHAPÉUS MASCULINOS

Depois da Renascença (século XIV-XVI), os chapéus masculinos adquiriram diversos formatos, sendo ricamente enfeitados, e usados pelos homens poderosos. Data desta época o aparecimento das boinas, na Itália, constituídas de uma peça circular de tecido franzido nas laterais, contendo uma faixa por onde passava um cordão ajustável. Alguns chapéus masculinos ainda guardam certa influência, sendo dotados de pequenos laços em seu interior destinados a ajustar seu tamanho. Outros tipos vieram a seguir, sendo um dos mais marcantes o chapéu de abas largas, enfeitado por peles, ou plumas de avestruz trazidos da América.

O uso dos cabelos compridos em cachos (moda posta em vigor no reinado de Luiz XIV, na França, que usava longos cabelos cacheados, e imitdado por seus cortesãos que começaram a usar também perucas de cabelos naturais), fez com que se começasse a dobrar as abas dos chapéus, primeiramente de um lado, depois dos dois, aparecendo um seguida, o tipo "Tricórnio" - com duas dobras laterais e uma dobra na parte traseira – este hábito durou mais de um século.

Durante a Revolução Francesa (1789-1799), quando as vestimentas foram influenciadas de modo a torná-las mais simples, surgiram os chapéus de copa alta de formato côncavo, que se desenvolveram até darem origem às Cartolas.
Em 1900, o Chapéu Côco feito de feltro de lã e/ou pêlo era o mais popular, aparecendo alguns anos depois os chapéus de palha, os do tipo marinheiro, etc., sendo que a grande maioria dos modelos se originou no Reino Unido.



CHAPÉUS FEMININOS


Os chapéus femininos evoluíram de forma diferente.
Na Idade Média (476-1453), as imposições religiosas obrigavam as mulheres a cobrir completamente os cabelos. O abrigo mais simples era constituído por uma peça de linho, caída sobre os ombros ou abaixo deles. Os véus de noiva e as mantilhas das espanholas são sobrevivência da moda desse tempo. No século XIII, costumava-se prender a este véu, duas faixas: uma sobre o queixo e outra sobre a testa, de modo semelhante ao hábito que as freiras ainda conservam.

No final da Idade Média, era hábito das mulheres colocar uma armação de arame com formatos de coração, borboleta, etc .sob a peça de tecido tornando-os extravagantes. Os cabelos eram penteados para trás, escondidos, e, se cresciam na testa, eram raspados para que o chapéu fosse a atração principal. Em 1500 começa-se a usar os capuzes enfeitados com jóias e bordados.

Muitos outros tipos surgiram até o final do século XVIII, quando apareceram as primeiras Chapelarias (lojas onde se comercializam chapéus), que utilizavam em seus chapéus materiais como a palha, o feltro, tecidos, enfeites variados e elaborados de forma a combinar com os penteados altamente sofisticados da época.

Após a Revolução Francesa (1800), surgiram os gorros com abas largas, dotados de uma fita ou faixa que dava um nó abaixo do queixo. Confeccionados com materiais diversos (peles, cetim, veludo, feltro para o inverno e palha e tecidos finos para o verão) eram enfeitados com plumas e outros tipos de adornos.

Em 1860, esses gorros foram substituídos por chapéus de tecido e/ou outros materiais que eram presos à cabeça com alfinetes ou grampos, vindo esse tipo a se tornar muito popular na época.

No início do século XX os volumosos penteados da época originaram chapéus de grandes dimensões, que cobriam os penteados.



MODELOS MODERNOS


Nas primeiras décadas do século XX, os chapéus masculinos em suas formas e estilos, alteraram-se pouco em oposição aos chapéus femininos, que conheceram diversos tipos, com freqüentes variações, até mesmo segundo as estações do ano.
Depois da década de 30 e até hoje, os chapéus passaram a ser encarados como um acessório de vestimenta e proteção.

Nos países tropicais, o uso dos chapéus tem função protetora contra o sol e contra as intempéries. Nos países e climas frios, o chapéu tem uso mais freqüente sobretudo como proteção do vento e temperaturas baixas.

O chapéu é também um acessório importante de vestimenta para caracterizar personalidade de uma determinada pessoa através de suas diferentes formas, materiais e cores.



INDÚSTRIA DE CHAPÉUS


Os materiais mais empregados tradicionalmente na indústria de chapéus são o feltro, a palha e o tecido. O primeiro é obtido tanto do pêlo de animais (coelho, lebre, castor, nútria e carneiro) - originando diferentes tipos e qualidades. Na categoria das palhas, incluem-se diversos tipos de fibras vegetais (folhas e caules), como a juta, o sisal, a ráfia, seagrass,etc.

Além de misturas variáveis que resultam em produtos mais rudes (geralmente usados em artesanato), até materiais industrializados e mais refinados (como o Panamá), atualmente a tendência é a utiliza ção de materiais artificiais, principalmente nos chapéus destinados ao abrigo das intempéries, no sentido de impermeabilização.

O maior produtor mundial de chapéus é os EUA. No Brasil, os Estados que produzem mais chapéus são: São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará. Embora importe alguns tipos de chapéus, o Brasil também exporta outros tipos, sobretudo os de feltro de lã e os de palha de carnaúba.

Os materiais usados na confecção de chapéus variam conforme os países e as regiões, dependendo das substâncias disponíveis ou dos costumes das pessoas. Em geral o material deve ser usado dependendo sempre do feitio e da função do chapéu. Por exemplo, os chapéus para chuva geralmente são à prova d’água e os chapéus de verão são feitos de palha e tecido leve.

terça-feira, 12 de maio de 2009

quinta-feira, 30 de abril de 2009



Ismália

Alphonsus de Guimaraens


Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...

domingo, 26 de abril de 2009

47 Coletiva de Artes do Centro Cultural Tao Sigulda


Abriu hoje a mostra da 47 Coletiva de Artes Plásticas no centro cultural Tao Sigulda localizado em Jarinu/SP. Participo com dois abstratos em acrílico, uma intenção de trazer a linguagem da aquarela para a tela.